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domingo, 24 de julho de 2011

Regras do Futebol de Botão

 Regras Oficiais da Modalidade Bolinha 12 Toques




MEDIDAS OFICIAIS (Em metros)
MESA DE JOGO: (a superfície total, inclusive pistas laterais e de fundo e alambrados).
Medidas mínimas: 1,66 comp., 1,16 larg. e 0,75 alt. (altura do solo à superfície).
Medidas máximas: 2,30 comp., 1,35 larg. e 0,85 alt. .
Medidas ideais: 1,84 comp., 1,20 larg., 0,78 alt. e 20 mm de espessura.
CAMPO DE JOGO: (entre as 4 linhas não incluídas pistas laterais e de fundo).
Medidas mínimas : 1,50 comp., 1,00 larg. .
Medidas máximas: 1,80 comp., 1,15 larg. .
Medidas ideais: 1,67 comp., 1,04 larg. .
ÁREA PENAL OU GRANDE ÁREA:  Medidas Mínimas: 0,25 x 0,50.
Medidas máximas: 0,35 x 0,60.
Medidas ideais: 0,30 x 0,60.
PEQUENA ÁREA OU ÁREA DO GOLEIRO: Mínimas:0,09 x 0,26
Máximas:0,13 x 0,33.
Ideais:0,11 x 0,30.
GRANDE CÍRCULO OU CÍRCULO CENTRAL: Raio de medida única de 0,16.
MEIAS LUAS: Raio único de 0,16 (sendo o ponto central a marca penal).
QUARTOS DE CÍRCULOS (ESCANTEIOS): Raio único de 0,031.
MARCA PENAL: Ponto demarcado no ponto médio entre as linhas das grande e pequena áreas.
PISTAS LATERAIS (espaço entre linha lateral e  alambrado): Largura mínima de 0,08 e máxima de 0,10.  Ideal é 0,09.
PISTAS DE FUNDO (espaço entre linhas de fundo e alambrado): Largura mínima:0,08. Máxima: 0,25. Ideal: 0,09.
LARGURA DO TRAÇO DAS LINHAS DEMARCATÓRIAS: Mínimas: 0,0005. Ideal: 0,0015.
TRAVES (medidas internas, entre postes e entre travessão e piso):
Comprimento 12,5 cm e Altura 5,00 cm.
Espessura das traves: Mínima 1,5 mm, Máxima 5mm e Ideal 3,0 mm.
GOLEIRO: Medida única de 8,0 cm comprimento x 3,5 cms de altura x 1,15 cms de espessura. Peso entre 50/60 grs.
BOTÕES: Diâmetro mínimo de 3,5cms, Máximo de 6,0cms e Altura máxima de 8mm.
BOLA: 1 cm de diâmetro com tolerância máxima de 0,2 mm para maior ou menor. Peso entre 0,1 e 0,2 grs..
TEMPO DE JOGO: 20 minutos em 2 tempos de 10 minutos cada. Eventuais prorrogações: 10 minutos em 2 tempos de 5 minutos cada.

ARBITRO: É a autoridade máxima durante a  partida e suas decisões não podem ser contestadas, salvo erros de direito que são aqueles de aplicação errada das regras.
BOTONISTA: É o praticante do futebol de mesa. Deve ser educado e respeitar ao árbitro e adversário!
BOLA: A bola é esférica e confeccionada com feltro. Pode ser de várias cores ou de única cor.
BOTÕES: Deverão ter formato de discos circulares.
   
GOLEIRO: Paralelepípedo homogêneo de faces lisas. Sua base e posicionamento único é sobre a face de medida de l,5 x 8 cms. Pode ser de qualquer cor ou combinação de cores. Se incolor,deve conter uma faixa unindo arestas opostas de face frontal. Seu espaço de ação vai até as linhas limítrofes da grande área, mas se em um chute a gol seu técnico quiser posicioná-lo, terá obrigatoriamente que ser colocado na pequena área. Se seu técnico optar por permanecer com ele no lugar que estiver para a defesa, poderá faze-lo desde que não toque nele, mesmo se estiver fora da pequena área. O Goleiro não pode ser colocado total ou parcialmente atrás da linha de gol, ou seja, a linha de gol nunca pode aparecer total ou parcialmente à frente do goleiro. Toda bola dentro da pequena área só poderá ser movimentada pelo goleiro, mediante 1, 2 ou 3 acionamentos que para efeito do limite coletivo de toques só serão contados como 1 único. Se dado 3 acionamentos com o goleiro e a bola permanecer dentro da pequena área será tiro livre indireto contra a sua equipe com a bola colocada no local onde estacionou. Se a bola tocar no goleiro por último e ficar fora da pequena área mas dentro da área penal, o goleiro também poderá movimentá-la com 3 acionamentos que serão contados como um único para efeito do limite coletivo. O acionamento do goleiro é feito com a mão e ele poderá tocar a bola com qualquer das faces laterais, frontal ou costas, sendo contudo vedado fazer a bola rolar sob sua base o que determinará tiro livre indireto contra a sua equipe. Sempre que o goleiro tombar ou ficar total ou parcialmente fora da área penal ou total ou parcialmente dentro da meta (linha de gol à sua frente), deverá ser recolocado na posição mais perto possível da que ocupava imediatamente antes do lance que o deslocou. Pode-se recuar bola para o goleiro, mas nunca tocá-lo, para posicioná-lo para o recebimento do recuo, sob pena de penalidade máxima. Portanto, só toque no goleiro quando solicitado chute a gol pelo adversário; para dar tiro de meta ou cobrar qualquer infração dentro da pequena área; quando receber uma bola em recuo (sem ter sido para isso posicionado) e esta ficar na área penal ou quando o adversário chutando a gol ou não fizer a bola bater nele e esta não tocar nenhum botão depois. O goleiro pode ser recolocado na posição inicial se vier a cair ou ficar em posição irregular.

ACIONAMENTO OU TOQUE DOS BOTÕES: Toque ou acionamento de um botão é o fato de se colocar a batedeira sobre o mesmo e com pressão fazer o botão deslizar saindo de sob a batedeira. O toque ou acionamento é considerado concluído ou quando o botão se mover ou quando a batedeira tiver tocado a mesa. Cada botão poderá ser acionado no máximo por 3 vezes consecutivas e nada eliminará seus toques. Nem mesmo o fato da bola bater em outro botão ou goleiro, trave, etc. O botão só terá seus toques reiniciados quando a bola sair de jogo, ou quando a posse da mesma tiver passado para o adversário e este tornar a perder sua posse ou, como mais comumente acontece, um outro botão se sua equipe tiver tocado a bola por acionamento (ou o goleiro, é claro). Se for dado um quarto toque com um botão, será determinado tiro livre indireto contra sua equipe. Cada técnico tem direito a um limite coletivo de 12 toques até o chute a gol. Assim, se não houver chute a gol até o 12° toque, será tiro livre indireto a favor da equipe adversária. Se ao chutar a gol, a equipe atacante obtiver o rebote, terá somente o saldo de toques que lhe resta para um novo chute a gol e assim sucessivamente. (Exemplo: chuto a gol no 5° toque e tomada de rebote. A equipe tem mais 7 toques para novo chute a gol (12-5=7)). Os acionamentos devem ser contados em voz clara e audível. Quem os conta é o próprio técnico que estiver executando os acionamentos. A contagem é obrigatória. Sempre que ao acionar um botão a bola tocar por último em botão ou goleiro adversário, a posse desta será da equipe do botão ou goleiro no qual a bola tocou por último e que terá direito ao limite coletivo de 12 toques e se vier a errar dará direito ao adversário do limite coletivo de 12 toques.
Se ao movimentar um botão, seu técnico fizer com que o mesmo ou outro botão de sua equipe desloque um ou mais botões
adversários, mesmo tendo antes tocado na bola, esse técnico perderá o direito ao limite coletivo de 12 toques para chute a gol, passando a ter apenas mais três. É claro que se o fato ocorreu no 10° ou 11° toque, o técnico terá só mais 2 ou 1 respectivamente e não 3 toques para o chute a gol. Mesmo nos lances de chute a gol não é permitido o deslocamento de botão ou goleiro adversários sem perda do direito ao limite coletivo de 12 toques, mas, é claro, terá que se acertar a bola antes do botão adversário receber o impacto. O botão deve deslizar livremente, sendo vedado prendê-lo com dedo. Se um botão acionado encostar na bola mas esta não se mover, terá “furado” a jogada.
   
O botão acionado nunca poderá tocar em nada antes de tocar a bola. Se vier a tocar em botão companheiro antes de tocar a bola, a posse desta passará para o adversário. Se tocar botão ou goleiro adversário antes de tocar a bola, terá cometido falta. O botão acionado também não poderá tocar a bola e botão adversário simultaneamente sob pena de falta
Se a bola parar sob ou sobre um botão, ou ainda, dentro do furo de um botão tipo “argola”, só ele poderá ser acionado e terá os toques que lhe restarem para livrar a bola e se não o conseguir será punido com tiro livre indireto.
Toda bola presa, ou seja, que estacionar tocando dois ou mais botões de equipes diferentes ao mesmo tempo, será de posse da equipe que provocou a situação e somente o botão em questão poderá ser acionado, sendo vedado o acionamento de outro botão que não o em questão. Se esse botão não possuir mais toque de seu saldo ou sua equipe não possuir mais toques de seu limite coletivo ou apenas lhe restar um, será punida com tiro livre indireto.
Os botões nunca devem ser retirados com a mão dos lugares que ocupam, exceto nos seguintes casos:
a) para posicionamento no início da cada fase ou logo após algum gol (saídas com bola ao centro do campo);
b) para posicionamento a gosto de cada técnico sempre que houver tiro de meta resultante do chute a gol;
c) o botão encarregado de repor a bola em jogo em tiro de meta, escanteio, lateral, faltas diretas e indiretas;
d) o botão que bater no alambrado deve imediatamente ser colocado a 0,5 cms deste local onde bateu, ficando com condição de jogo;
e) botões companheiros ou adversários que estiverem a menos de 8 cms da bola em cobranças de faltas diretas ou indiretas, tiros de meta que não sejam resultantes de chute a gol, laterais, escanteios, deverão ser arrastados, a 8 cms da bola no sentido bola-botão;
f) botões que ficaram virados deverão imediatamente ser recolocados sobre sua base;
g) botões atacantes que estiverem na área do goleiro quando for anunciado um chute a gol, deverão ser retirados da área do goleiro (conf. fig. 2);
h) botões defensores que estiverem na área de seu goleiro quando for anunciado chute a gol contra sua meta, poderão (não obrigatoriamente) ser retirados (conf. fig. 2);
i) botões que cometem falta direta contra botões ou goleiro adversários deverão ser colocados na pista lateral, fora do campo, próximo à linha central (conf. fig. 3);
j) botões que forem mal posicionados quando de saídas com bola ao centro de campo ou em tiros de meta, no primeiro acontecimento deverá seu técnico ser advertido e na reincidência deverão ser retirados para a pista lateral, fora de campo junto à linha central (conf. fig. 3).
A distância mínima que deve haver entre os botões, sejam companheiros ou adversários é de 8 cms. O mesmo se aplica em relação ao goleiro com os botões companheiros ou adversários. A colocação com espaço inferior deve ser notificada pelo técnico adversário ou pelo árbitro. Na reincidência o botão deverá ser retirado conforme descrito anteriormente. A única exceção para posicionamento com espaço inferior a 8 cms é quando a defesa põe um botão seu entre dois ou mais botões adversários o que terá sempre direito de fazer, não cabendo aí nem correção e nem retirada do botão defensor. Quando de arrumação de botões, o que sempre é feito com os técnicos ocupando o lado direito de seu ataque e simultaneamente, deverá primeiramente serem arrumados os ataques e depois as defesas. Iniciada a arrumação da defesa, o técnico não mais poderá posicionar botões no ataque com tão pouco tirar botões já posicionados no ataque para colocar na defesa. A arrumação deve ser feita simultaneamente pelos dois técnicos em 10 segundos.
O chute a gol só é permitido estando a bola no campo de ataque. Bola na defesa ou na linha central não dão direito a chute a gol e se ocorrer o fato no último toque da equipe, esta terá direito a dar o último acionamento, devendo o técnico adversário repor a bola em jogo com tiro livre indireto cobrável no local onde a bola parou. Após cada saída com bola ao centro de campo, o que é feito sempre com a equipe encarregada colocando 3 botões no seu campo dentro do círculo central (sem queimar qualquer linha) e dando o primeiro acionamento com o botão do centro, a bola não poderá sair do grande círculo sob pena de reversão de sua posse o que fará com que a equipe, contrária continue a jogada. Dada a saída com bola ao centro, o técnico encarregado só poderá chutar ao gol a partir do terceiro toque, visto que o primeiro é de saída e o segundo deve ser com a bola dentro do círculo central e sem condição de chute a gol até que saia do mesmo.
Só valerá chute a gol anunciado antes do soar do alarme do final de cada etapa. Anunciar depois do alarme ou ao mesmo tempo que o mesmo não dá condição de chute a gol. É obrigatório informar-se com qual botão se fará o chute a gol. Será válido qualquer gol contra, mesmo se ocorrido de rebote contra a meta adversária.
Uma vez colocada a batedeira sobre um botão, somente com ele se poderá jogar e o fato do mesmo por acaso não ter condições legais de ser acionado ou acionar-se outro fará com que sua equipe seja punida com tiro livre indireto.
Só se cavará lateral em botão adversário se a bola antes de sair de campo tiver tocado visivelmente, de forma clara, no botão adversário. Nunca pressupostamente, pelo simples fato da bola ter tomado a direção do adversário.
O tiro de meta poderá ser cobrado ou com um botão ou com o goleiro mediante um único acionamento,devendo a bola sair da grande área. Caso não saia, repete-se a cobrança por até 3 vezes que no caso de terem sido mal sucedidas fará com que seja revertida a cobrança. Reversão de tiro de meta é escanteio e vice-versa.
Não será permitida “furada” por duas vezes consecutivas com a bola obstruída entre 2 ou mais botões companheiros, ou mesmo alternadamente num mesmo limite de toques.
Para ser consignado um gol é necessário que a bola ultrapasse a linha de gol pelo menos em seu ponto de apoio.
A penalidade máxima não poderá ser cobrada com a bola “colocada” no botão encarregado. A distância mínima é de 0,5 cms. 
                                                              -Fim –
  

Superliga Paulista de Futebol de Mesa

 Fonte: 
 Site : www.superligapaulista.kit.net
Um abraço,
Professor  Cassio Trevisan


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